quarta-feira, 27 de outubro de 2010

Coração Apertado


Coração Apertado
ZEN

Todo encarnecido, sangra...sangra
Já não pulsa com vigor;
perdeu a coragem e a essência.

Sangra, chora por um amor ausente
Quanta mágoa no peito sente;
por um desejo ardente.
Sente vontade de ser grande,
mesmo sabendo-se pequeno;
Sente dor ...esta apertado.
Construiu pontes, e...
criou selvas
nele apenas pedregulhos
quer seu brilho de volta
quer a felicidade de volta
quer seu amor de volta...
Definhando vai batendo devagarinho
e morrendo de saudades.

Morte

A MORTE
Sujos sentidos no escuro
Brisa leve Rosto pálido Um grito se escuta
Mas o mundo está só! Na imensidão O infinito parece te olhar
E o mar, que de longe se avista Bate ondas com o vento. De repente...
Uma luz estranha aparece Tudo paralisa E os olhos congelam
Nada faz sentido Perante o juízo Um tremor começa a aparecer
E os olhos lacrimejantes Parecem esperar uma resposta.
Resposta esta que ainda não foi descoberto:
Uns dizem ser o bem e o mal Eu acredito que será o final Mas o que podemos dizer sobre isto??
Os sonhos desapareceram Palavras não são escutadas
Gestos não são vistos O corpo vira apenas um detalhe
E o coração já não bate mais. Penar em acordar?
Creio que não será possível.
O que sei ou o que penso saber,
É que não seremos nós a decidir A vontade dele é maior!!
omos loucos incompreendidos A procura da salvação E acabamos pedindo perdão,
Mas já é tarde de mais... Preferimos acreditar que somos imortais
E que o mundo é nosso E nós esquecemos do grande criador
 Que nos deu o poder de achar ser o melhor
Nos deu o poder da vida e quem sabe também tirou...
Nos deu um castigo Do qual não entendemos o que seje..
Apenas esperamos e vivemos da maneira que achamos ser certa.
Aguardando o momento em que poderemos dizer: Estou Pronto E aí...
Ah!!! Não tem como escapar É ela que vem chegando
Para nos dizer que chegou a hora de ir embora...
E quando simplesmente dizemos adeus ao mundo...
BERROS, SUSPIROS, SOLUÇOS E LÁGRIMAS E tudo se acaba... Sem lógica...
Só por acabar... Isso é o que chamamos de... MORTE 
FREDERICO MIRANDA
Vida Vázia
Por Zen

Perdida, sozinha
Já não vivo
Porque teu ar é o que eu respiro
Tudo o que vejo a minha frente
É tua imagem,
Esqueço até que existo
Só penso em você
Emudeci
Porque só penso, penso, penso...
O único som é a batida do meu coração.
Que sina é essa?
Pensar sozinha!
Sentir sozinha!
Amar sozinha!
Mesmo meu corpo ardendo em desejos
Já não ligo a tantos cortejos
Nesse instante deixo para trás tanto sofrimento
Sentimento esse que tanto mal faz ao meu coração
Perdi a esperança e a razão.
Devolvo-te essa paixão
Este mundo não será mais meu
Já não vivo
Devolvo-te essa paixão...


Devolvo-te essa paixão...

Sonata Silenciosa


Sonata Silenciosa
Zen


Desliza teus dedos nas teclas deste piano
Sente na tua alma as vibrações do meu coração
Massageia meus ouvidos com belissimos timbres
sussurra melodias docemente
Quero extrair de ti o som dos teus gemidos
Sentir tuas notas musicais em minhas mãos

este sussurro me deixa desfalecida
...e nesta noite sente na tua alma os monótonos sons e chora comigo...
Pois silenciosamente te ouço e choro.

Maldito Tempo Que Não Passa

Maldito Tempo Que Não Passa...Por Zen
Foge de mim minha única esperança...
A ilusão de que o tempo daria o tempo...
...Esta hora que não passa em nada...
No meu coração não existe nem começo, nem meio, nem fim...
E...
como restaurar um espírito que já não vive?
Como diminuir este sofrimento que vagarosamente me destrói?...
Ah!!! se eu pudesse voltar neste maldito tempo
E pudesse rever aqueles que larguei pelo caminho
Anjos que tentaram em vão dar-me suas mãos
E eu???...
que fiz eu???
Desprezei,  maltratei , virei as costas... Por medo!
Medo que nem eu entendia o porquê, mas tinha muito medo.
Seria medo da Morte?
Ou medo de continuar vivendo?
Em alguns momentos até tentei dar um pouco
Mais de atenção aos sinais
Mas cegamente os ignorei
Quantos riscos vivi?!!!
Quantos avisos ouvi...
Já nem minhas lágrimas escondo...
Eu que me mostrava uma rocha
Fortalecida pelo medo...
E hoje esta tudo tão transparente...
Ah!!!  Se eu pudesse... voltar no tempo
E ter aqueles velhos desejos
Mas já não há nem anseios...
Impossível voltar agora.
E Agora?
Que fazer agora?...
Só me resta contar com este maldito tempo!

Insana e Louca

Insana ou Louca?
 

Por Zen
 
Sou dona dos meus desejos,
Dos meus prazeres.
Insana?...
Não sei.
 
Sou dona dos meus fantasmas,
Dos meus medos.
Loucura?...
Talvez.
 
Sou dona das minhas vontades,
Dos meus devaneios.
Distúrbios?...
Pode até ser.
 
E num momento de lucidez,
Extrapolo a liberdade
Do meu pensamento são
E me perco em gesto vão.
 
Percorro meu universo,
Olho tudo em volta e
Sigo o teu rastro,
E na minha insanidade
Sem culpa confesso..
 
Enloqueci!

Eu e Minha Existência


Eu e Minha Existência
Zen

Tive medo sim,
E não via com clareza.
Levei séculos para perceber,
E na minha insignificante intuição.
Refletindo...  Percebi que  ...
Minha existência;
É assim como o tempo...
Vem de sempre,
E irá durar para sempre
...Então
Eternamente, renasço  !!!

Meu Refúgio Secreto



Meu Refúgio Secreto
Zen
Criação de mim, corpo e alma.
Tem um toque todo meu,
Me inspira o que oculto...
Mas que na realidade,
Sempre quis compartilhar,
Meus medos, minhas angústias
Refúgio secreto...
Que não é mais secreto
Descrevo nestas linhas
As fantasias neste meu esconderijo...
Madrugada... Estavas aqui... Imagem
Corpos... Tocavas em mim... Miragem
Desejos... Gritantes... Linguagem
Vontades... Entravas em mim... Paragem
Anseios duo
Abraços e beijos
Perfeito encaixe
Consumação invulgar.
Inocência de pensamentos!
Supremacia de tão fortes emoções...
Fazem parecer realidade,
O que foi apenas um devaneio.
Eis meu espaço, meu refúgio
E às vezes meu "todo" eu.

Meu Jardim



Meu Jardim

Por Zen

No meu jardim plantei a música
E na melodia que me agita
Me impulsiona para prosseguir na minha lida...Sigo!
No meu jardim plantei a poesia
Na rima que compoe minh'alma vibro a cada palavra sentida
Nele não existe mentira..Afirmo!
No meu jardim plantei a dança
Nele rodopio... me sinto eterna
Vislumbrando o espaço que não me rejeita
Bailo sobre ele e sinto minha leveza...Vibro!
No meu jardim plantei o teatro
Nele represento a mim mesma...as fantasias
Fantasias secretas jamais mencionadas
E na curiosodade da minha platéia...Rio!
No meu jardim plantei o desenho e a pintura
E no deslize do meu lápis contorno minha vida
Que lentamente a visualizo e ganho coragem
Onde busco minha paz e...realizo minha viagem

No meu Jardim plantei
Plantei no meu Jardim Zen